Formas alternativas de fazer negócios vêm se tornando cada vez mais comuns no mercado. Em um contexto de avanços nas telecomunicações e no fortalecimento de uma cultura colaborativa e engajada, a economia compartilhada surge como uma ótima proposta para empreendedores e clientes.

Já ouviu falar de Uber, iFood, Airbnb e coworking? Então você conhece um pouco da economia compartilhada. Mas para você entender o tema a fundo e saber das várias possibilidades que essa proposta oferece, preparamos este post especial. Quer conhecer mais sobre o assunto? Continue acompanhando e aproveite!

O que é economia compartilhada?

A economia compartilhada é um modelo que se baseia no usufruto do serviço, em vez do acúmulo de bens. Essa alternativa está ancorada em 3 tipos de sistema, segundo Rachel Botsman, que é referência na área de estudos sobre a economia colaborativa.

O primeiro sistema são os mercados de redistribuição, baseados nos princípios de reduzir, reciclar, reutilizar, reparar e redistribuir. A proposta é transferir itens de espaços em que não são necessários para locais onde possam ser funcionais.

O segundo sistema são os lifestyles colaborativos, envolvendo o compartilhamento de recursos, espaço de trabalho, de veículos e de dinheiro.

O terceiro é o sistema de produtos e serviços, que se baseia na ideia de que você precisa do benefício do recurso, e não do produto em si. Por exemplo, a pessoa tem a necessidade de chegar ao seu destino, não de um carro.

De que forma a economia compartilhada afeta a economia?

Muitos dos gestores de corporações convencionais ainda não percebem que a economia colaborativa é uma tendência que pode trazer muitos benefícios para o empreendimento. Para isso, é importante perceber que nós podemos direcionar uma visão mais ampla para os recursos com os quais lidamos no dia a dia.

A visão deve contemplar uma economia circular, diferente do processo que termina em descarte. É preciso que as empresas se adaptem a criar formas alternativas e sustentáveis de usufruir dos serviços.

A economia compartilhada gera novas possibilidades de negócio, sendo um excelente meio de formar networking e fornecendo propostas que resultam na satisfação do cliente e no reposicionamento da organização. A ideia é promover ciclos de produção mais sustentáveis, cooperativos, integrados e que contribuam para atender às necessidades do público.

Quais são os principais exemplos de economia compartilhada?

Há vários exemplos de economia compartilhada no mercado. Veja quais são eles a seguir!

Compartilhamento de veículos

Um carro gera conforto e facilidade para o dia a dia, mas também traz muitas despesas, como o IPVA, seguro, abastecimento e manutenção. E se você pudesse ter a comodidade e agilidade de um veículo, mas sem precisar comprar um? Essa é a proposta do compartilhamento de carros.

Há diversas empresas que intermedeiam a relação entre o cliente e o proprietário do automóvel ou que têm frota própria, pronta para ser alugada.

O usuário paga uma taxa pelo serviço, mas não tem preocupações com combustível, impostos e seguradoras. Além disso, essa é uma proposta bastante sustentável e que contribui para melhorar a circulação nas cidades.

Aluguel de roupas

Comprar uma roupa para utilizá-la poucas vezes é uma medida que pode ser cara e nada sustentável. Uma alternativa que pode facilitar o dia a dia e reduzir custos é o aluguel de trajes. A economia compartilhada possibilita facilitar o acesso a diferentes peças de vestuário, oferecendo uma boa experiência para o cliente.

Financiamento coletivo

O financiamento coletivo é uma forma de arrecadação de recursos que se baseia na economia compartilhada. A ideia é que você crie uma campanha para financiar uma determinada causa e ofereça uma recompensa para quem contribuir. A proposta estimula as trocas e a criação de um relacionamento positivo entre as pessoas.

Aluguel de imóveis para temporada

Seja para passar as férias ou para fazer negócios em outra localidade, alugar um espaço é uma ótima opção para essas necessidades. A economia compartilhada oferece formas alternativas para que você possa conseguir um local seguro para ficar em um curto espaço de tempo e a preços vantajosos.

A vantagem da economia compartilhada é que ela tem como um de seus valores a interação entre pessoas. Assim, serviços como o Airbnb permitem a você se hospedar na casa de alguém e até trocar ideias com a pessoa. A proposta é que a experiência seja mais construtiva, em um ambiente hospitaleiro e aconchegante.

Aluguel de bicicletas

As bicicletas são bastante sustentáveis e excelentes para atividades físicas e para o lazer. Muitos as adotam para ir ao trabalho ou à faculdade, o que é uma alternativa muito ecológica.

Porém, há pessoas que adoram as bicicletas, mas só podem utilizá-las eventualmente ou poucas vezes na semana. Nesse caso, em vez de comprar, pode ser uma ótima medida alugar a bicicleta e pagar apenas pelo tempo que utilizou. Assim, você reduz custos e pode encaixar o ciclismo na sua rotina com tranquilidade.

Coworking

O coworking é um espaço corporativo compartilhado, tendência extremamente sustentável de economia compartilhada que veio para ficar. A administradora do local oferece uma série de serviços para os frequentadores, bastando contratar um plano para usufruir das várias possibilidades disponíveis.

Também possibilita a convivência de várias corporações em um mesmo ambiente. Assim, você vai ter ótimas oportunidades para fazer networking e trocar ideias com pessoas de diversas áreas. Mas, caso precise de um local reservado para discutir os negócios, é possível contar com salas de reunião e escritórios preparados especialmente para isso.

O Rio de Janeiro tem excelentes espaços compartilhados de trabalho, o que pode ser uma boa alternativa para o seu empreendimento na capital carioca. Um local que facilite o acesso e ofereça conforto e comodidade pode melhorar as operações e facilitar o cotidiano da empresa.

A economia compartilhada é um modelo focado em usufruir de um determinado serviço, em vez de acumular bens. Essa tendência inovadora está ancorada em sustentabilidade, colaboratividade, criatividade e valorização da troca de experiências entre as pessoas.

 É uma ótima forma de cultivar laços positivos e alavancar os negócios com burocracia reduzida e boa disponibilidade de serviços.

E então, gostou de saber mais sobre a economia compartilhada? Confira também o nosso post sobre coworking no Rio de Janeiro!

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